Os Líderes Comem Por Último
Bob Chapman já era um gestor de sucesso quando foi
nomeado CEO de uma empresa em dificuldades. No seu primeiro dia de
trabalho, sentou-se na cafetaria a observar os funcionários. Riam-se,
brincavam, estavam todos bem-dispostos. Até ao momento em que tocou a
campainha para o regresso ao trabalho. O riso desapareceu, os rostos
fecharam-se. Saíram em silêncio, como condenados. Cinco anos depois já
não havia ali relógio de ponto. Os operários e o pessoal administrativo
tinham os mesmos direitos. Nunca mais se ouviu uma campainha. Havia
liberdade. E a faturação anual disparou.
A transformação radical operada por Bob Chapman é uma das histórias
deste livro, e ilustra uma realidade ingrata: 80 por cento das pessoas
não estão satisfeitas no emprego (segundo o Shift Index da Deloitte).
Ora, não é exequível substituir os descontentes - mas pode-se criar
condições que os levem a trabalhar de boa vontade. Com o consequente
aumento de produtividade e lucro.
Simon Sinek, autor do bestseller Primeiro Pergunte Porquê,
verificou que em diferentes partes do mundo há empresas que conseguiram
essa transformação. Os funcionários sentem-se valorizados quando
percebem que os líderes confiam neles. Ao sentirem-se em casa, focam-se no inimigo exterior ou seja, a concorrência. E só então se unem e vestem a camisola.
Comentários
Enviar um comentário
Comentar
Deixe o seu comentário ou sua sugestão