A Vegetariana

Uma combinação fascinante de beleza e horror. 

Ela era absolutamente normal. Não era bonita, mas também não era feia. Fazia as coisas sem entusiasmo de maior, mas também nunca reclamava. Deixava o marido viver a sua vida sem sobressaltos, como ele sempre gostara. Até ao dia em que teve um sonho terrível e decidiu tornar-se vegetariana. E esse seu ato de renúncia à carne - que, a principio, ninguém aceitou ou compreendeu - acabou por desencadear reações extremadas da parte da sua família. Tão extremadas que mudaram radicalmente a vida a vários dos seus membros - o marido, o cunhado, a irmã e, claro, ela própria, que acabou internada numa instituicão para doentes mentais. A violência do sonho aliada à violência do real só tornou as coisas piores; e então, além de querer ser vegetariana, ela quis ser puramente vegetal e transformar-se numa árvore. Talvez uma árvore sofra menos do que um ser humano. 

Este é um livro admirável sobre sexo e violência - erótico, comovente, incrivelmente corajoso e provocador, original e poético. Segundo Ian McEwan, na Coreia do Sul, depois do anúncio do Man Booker International Prize, A Vegetariana vendeu mais de 600 000 exemplares. Aplaudido em todos os países onde está traduzido, é um best-seller internacional.


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